NOME INDIGENA: Guaimbé laranja ou imbé da Amazônia, do tupi “Fruta saborosa”.
Origem: É endêmica da Floresta Amazônica.
Características: planta escaladora com raízes adventícias (formadas a cada nó e que descem como uma corda em direção ao solo. O caule e as folhas são sempre verdes. As folhas tem pedúnculo (haste ou suporte) cilíndrico, com 25 a 37 cm de comprimento, o limbo ou tecido foliar mede 30 a 45 cm de comprimento por 18 a 28 cm de largura com lobos ou recortes que chegam até a nervura central. As flores nascem em espigas que saem nas axilas das folhas. Os frutos maduros medem 16 a 28 cm de comprimento por 3 a 5 cm de diâmetro.
Dicas para cultivo: Deve ser plantada em ambiente sombreado, encostado no tronco de arvores ou coqueiros adultos. Aprecia canteiros ricos em matéria orgânica. A planta resiste bem a seca e suporta geadas de até – 2 graus. Começa a frutificar com 2 a 4 anos após o plantio. A planta produz magnífico efeito ornamental.
Mudas: A melhor forma de propagação é por estacas maduras com no mínimo 4 nós. Enraíza facilmente em contato com o solo ou substrato. A planta dificilmente produz sementes nas condições climáticas do sudeste e sul do Brasil.
Plantando: A planta é pouco exigente quanto ao tipo de solo, mais se desenvolve melhor em solos ricos em matéria orgânica e solos que mantenham uma boa umidade e tenham pH entre 5,0 a 6,5. Pode ser plantada com sucesso desde o novel do mar até 1.000 m de altitude.
Cultivando: A adubação orgânica deve ser feita no começo da primavera e no final do verão com 5 kg distribuídos sobre as raízes superficiais, podendo fazer uma suplementação mineral de 200 g de calcário a cada 2 anos. A irrigação é um fator vital para que a produção dos frutos ocorra o ano inteiro. Fazer apenas poda de limpeza das folhas que ficarem amareladas.
Usos: Frutifica de janeiro a março. A polpa alaranjada com gosto de laranja e banana pode ser consumida in-natura quando bem madura (nesse ponto a casca se solta facilmente.
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