Espécie
conhecida como kumã uaçu ou sorva grande, dá abundante leite, rico emborracha e
seu, frutos são muito saborosos e doces, tendo o epicárpio um pouco rijo,do
qual se destaca a polpa que contém as sementes e que é a parte comestível.
Sorva ou sorveira
(Sorbus domestica L.) é uma árvore da família das Rosaceae. É também conhecida
pelos sinónimos botânicos de Cormus domestica (L.)Spach.) e Pyrus sorbus
(Gaertn.), surgindo ainda a Sorbus maderensis que é uma das espécie endémicas
da ilha da Madeira.
Apresenta-se como um
arbusto com até 3 metros de altura, caducifólio, de caules lisos,
castanho-avermelhados e folhas compostas, imparipinuladas de até 15 centímetros
de comprimento, geralmente com 13 a 17 folíolos, elípticos, oblongos ou
alanceolados, crenados.
Esta planta tem
flores pequenas, esbranquiçadas a cremes, numerosas, reunidas em corimbos
compostos, terminais, sendo os frutoscarnudos, globosos e de cor vermelha.
Trata-se de uma
espécie endémica da ilha da Madeira, bastante rara, que surge no urzal de
altitude.
A floração desta
planta surge entre Junho e Julho.
Sorva Nome popular:
sorva-pequena; sorvinha Nome científico: Coumo utilis Muell. Arg Família
botânica: Apocynaceae Origem: Brasil - Região Amazônica
"Espécie
conhecida como kumã uaçu ou sorva grande, dá abundante leite, rico emborracha e
seu, frutos são muito saborosos e doces, tendo o epicárpio um pouco rijo,do
qual se destaca a polpa que contém as sementes e que é a parte
comestível." Barbosa Rodrigues (1891) citado por Paulo Cavalcante
Características da
planta: Árvore de porte variado de 6 a 20 m de altura, copa ampla e densa.
Possui látex abundante, leitoso e potável ao longo de toda a planta. Folhas
rígidas com até 10 em de comprimento, verde-brilhantes. Flores pequenas,
reunidas em número de 15 a 20, com coloração rósea. Floresce de maio a agosto.
Fruto: Globoso de
coloração verde, passando a castanho-escura quando maduro, casca fina contendo
suco leitoso e viscoso. Polpa mucilaginosa e de coloração amarelada.
Cultivo: Ocorre
espontaneamente na região amazônica. Frutifica de novembro a fevereiro.
As sorveiras ou
sorvas brasileiras são diversas e bastante comuns em toda a região amazônica,
onde são frequentes, especialmente, em terras dos Estados do Amazonas, do Pará,
do Amapá e de Rondônia, chegando até às Guianas, à Colômbia e ao Peru.
Encontram-se sorvas
silvestres em meio à floresta densa de matas virgens, em terrenos alagados ou
de terras firmes. Algumas variedades são espontâneas nos campos ou campinas e
em matas secundários, sendo frequentemente cultivadas nos arredores de Manaus.
Os frutos das
sorveiras, em todas as suas variedades, são do tamanho de limões e, no
princípio, verdes, passando depois a uma cor parda e escura. Apesar de
apresentarem um sabor bom e adocicado e de se constituírem em importante
alimento para as populações regionais, sendo consumidos in natura ou como
bebida refrigerante, os frutos da sorveira não são os únicos produtos que podem
ser extraídos dessa árvore.
Do tronco das
sorveiras, especialmente das espécies Couma macrocarga (sorva-grande) e Couma
utilis (sorva-pequena), é possível extrair boas quantidades de um látex
espesso, branco e viscoso, que é comestível e de paladar adocicado. Esse látex
pode ser ingerido puro, porém sempre diluído em água. Dessa forma, é usado como
bebida em substituição ao leite de vaca, acrescido de café ou, ainda, como
ingrediente no preparo de mingaus.
Na floresta, por
exemplo, é comum o seringueiro sair para sua jornada de trabalho sem precisar
levar nenhum alimento: é em árvores como a sorveira e em seu látex consistente
que o habitante da terra encontra parte de seu sustento diário.
Retirado das árvores
por um processo semelhante ao da extração do látex da borracheira, o látex da
sorveira tem, também, grande utilidade como matéria-prima industrial, em
especial na fabricação de goma de mascar. Após a extração, o látex se
solidifica e é comercializado em grandes blocos compactos destinados,
basicamente, à exportação. Segundo Paulo Cavalcante, a exploração da sorva com
essa finalidade e seu comércio já foram muito intensos na floresta, tendo se
reduzido bastante nas Ultimas décadas.
O látex da sorveira
pode, ainda, ser utilizado industrialmente na produção de gomas e de vernizes.
Desde tempos longínquos, os nativos da Amazônia sabem que, além de suas
utilidades alimentícias, o látex da sorveira tem propriedades isolantes, sendo
bastante resistente ao tempo e à umidade. Coagulado e misturado com outras
substâncias, por exemplo, esse látex é muito empregado na calafetação das
einbarcacões e caiação das paredes das habitações amazônicas.
Tramazeira (rowan,
em inglês).
Nenhum comentário:
Postar um comentário