terça-feira, 26 de março de 2019

Jabuticaba branca


Por ser verde quando madura é conhecida como a fruta que nunca amadurece; possui polpa macia, aquosa e ácida, porém adocicada. Por ser uma fruta que, quando madura, ainda está verde, a melhor forma de saber se o fruto está apto para ser consumido é observando sua superfície. Se a casca estiver levemente aveludada, ela pode ser colhida sem receio. Pode ser utilizada in natura ou em geleias, licores, tortas, vinhos, doces e sorvetes.
Sua fruta é rica em vitaminas do complexo B, vitamina C, ferro, fósforo e cálcio. Antigamente era utilizada no tratamento de asma e tuberculose, sendo a água obtida da fervura de suas folhas e frutos utilizada em gargarejos por seresteiros.
Conhecida pelo seu nome indígena, ibatinga, que significa “fruta branca”, ou também por jabuticaba-verde e jabuticabatinga, a jabuticaba-branca (Myrciaria aureana) é uma espécie que está ameaçada de extinção.
A jabuticaba-branca é uma pequena árvore que atinge no máximo 5 metros de altura, e só ocorre em uma pequena faixa da Mata Atlântica, no Rio de Janeiro, e nos vales da Serra da Mantiqueira, tanto em São Paulo quanto em Minas Gerais.
Por ser verde quando madura é conhecida como a fruta que nunca amadurece; possui polpa macia, aquosa e ácida, porém adocicada. Por ser uma fruta que, quando madura, ainda está verde, a melhor forma de saber se o fruto está apto para ser consumido é observando sua superfície. Se a casca estiver levemente aveludada, ela pode ser colhida sem receio. Pode ser utilizada in natura ou em geleias, licores, tortas, vinhos, doces e sorvetes.
Sua fruta é rica em vitaminas do complexo B, vitamina C, ferro, fósforo e cálcio. Antigamente era utilizada no tratamento de asma e tuberculose, sendo a água obtida da fervura de suas folhas e frutos utilizada em gargarejos por seresteiros.



NOME INDIGENA: IBATINGA vem do tupi guarani e significa “Fruta Branca”. Também recebe o nome de Batinga, Jabuticaba Branca, Jabuticaba verde, Jabuticabatinga e Jabuticaba branco-verde.  

Origem: A planta ocorre em uma pequena área da Mata Atlântica nos vales da serra de terras fluminenses no Rio de Janeiro e nos vales da Serra da Mantiqueira tanto em São Paulo como em Minas Gerais, Brasil.

Características: É uma arvoreta de 3 a no máximo 5 metros de altura com tronco ramificado desde a base com 8 a 15 cm de diâmetro, de casca castanha amarelada que se desprende em placas irregulares. Os ramos novos têm cor cinza amarelado, cilíndricos, possuindo pilosidade seriácea (pelos finos e curtos com brilho de seda) e as folhas novas são pilosas e avermelhadas. As folhas são simples, opostas, oblongas (mais longa que larga), buladas (com células grandes), glabras (sem pelos) na face superior e com pelos esparsos na face inferior, medindo de 6 a 10 cm de comprimento por 2 a 3,5 cm de largura. As flores emergem dos troncos, ramos e são protegidas por brácteas (tipo de folha modificada) pilosas (coberta de minúsculos pelos), quando abertas tem pétalas e estames brancos. Os frutos são bagas de 1,5 a 2,7 cm de diâmetro com casca fina esverdeada e clara quando madura, envolvendo 1 a 4 sementes lisas e alongadas.

Dicas para cultivo: Arvore de crescimento lento que aprecia qualquer tipo de solos com boa fertilidade natural, com boa capacidade de reter umidade, porém que tenham rápida drenagem da água das chuvas, é resistente a geadas leves de até -3 grau. Pode ser cultivada em todo o Brasil desde o nível do mar até 1.200 mde altitude. A planta frutifica abundantemente em pleno sol, mais não deve faltar água na florada e granagem dos frutos. Plantas cultivadas por sementes iniciam a frutificação com 6 a 8 anos, dependendo muito das condições de clima, solo, umidade e altitude.

Mudas: As sementes são alongadas, planas nos pólosrecalcitantes (perdem o poder germinativo se forem secadas) e germinam em 40 a 90 dias se forem plantadas em no máximo 20 dias após colhidas. Recomendo plantar 1 ou 2 sementes diretamente em saquinhos individuais contendo substrato feito de 50% de terra vermelha, 30% de matéria orgânica e 20% de areia. As mudas tem crescimento lento, atingindo 20 a 30 cm com 10 a 14 meses após a germinação.

Plantando: Recomendo que seja plantada a pleno sol num espaçamento de 5 x 5 m e que seja feita uma armação de taquara para ser colocado um sombrite de 50% no primeiro ano após o plantio. A melhor época de plantio é outubro a novembro, convém irrigar 10 l de água após o plantio e a cada semana se não chover. As  covas devem ter 50 cm nas 3 dimensões e convém misturar 20% de areia saibro + 6 pás de matéria orgânica aos 30 cm de terra da superfície da cova. Essa espécie também pode ser cultivada em vasos grandes com 50 a 60 cm de altura e 30 a 40 cm de boca contendo o mesmo substrato indicado para formação de mudas acima. As plantas cultivadas em vasos iniciam a frutificação com 2 a 3 anos após o plantio.  

Cultivando: A planta cresce lentamente e não necessita de cuidados especiais, apenas deve-se cobrir a superfície com palha ou capim seco e eliminar qualquer erva daninha que possa sufocar a planta. Adubar com 3 kg de composto orgânico feito de esterco de galinha curtido e 50 gramas de NPK 10-10-10 a partir do 2 ano após o plantio. Distribuir os nutrientes à 5 cm superficialmente a 20 cm do caule no inicio do mês de outubro.

Usos: Frutifica nos meses de Janeiro a Março. Os frutos são consumidos in-natura junto com a casca que é bem doce e podem usados em diversas receitas brasileiras como geléias, licores, sorvetes, vinhos e diversas outras aplicações em variados pratos regionais. A arvore pode ser cultivada como ornamental e recomendo que seja plantada em projetos de recomposição vegetal, pois seus frutos alimentam a avifauna em geral.

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