terça-feira, 26 de março de 2019

Sapota


A sapota-preta é uma árvore frutífera, perenifólia, originária da América Central e México e cultivada principalmente nas Américas, por seus frutos saborosos. Ela pertence ao mesmo gênero do Caqui (Dyospiros kaki), assemelhando-se tanto no aspecto da árvore quanto em algumas características do fruto.  É uma arvore bonita, apresentando copa ampla e grande porte, podendo alcançar 20 metros de altura. O tronco é sulcado, com cerca de 70 cm de diâmetro e casca escura. Suas folhas são inteiras, simples, coriáceas, elípticas a oblongas, afiladas nas extremidades, brilhantes e de cor verde-escura. As flores surgem nas axilas foliares, solitárias ou em pequenos grupos e são tubulares, lobadas, brancas, pequenas e com cálice verde persistente. Elas podem apresentar órgãos masculinos e femininos ao mesmo tempo, ou somente masculinos. Os frutos tem cerca de 10 centímetros de diâmetro, casca fina, não comestível, de cor verde-oliva e até 12 sementes duras, achatadas e castanhas. A polpa é inicialmente branca, adstringente e irritante, mas o amadurecimento a torna marrom e até mesmo preta, doce e suculenta. Quando maduros, o frutos ficam com a casca um pouco “enrugada” de cor verde-amarronzada parecendo murchos. É interessante colhê-los “de vez” ou seja, um pouco antes da maturação completa, evitando assim que sejam devorados pelos passarinhos. Os frutos da sapota-preta tem a polpa macia, gelatinosa, doce, suculenta e muito negra. Diz-se que o sabor, a textura e a cor lembram pudim de chocolate, o que lhe rendeu alguns nomes populares. Pode ser consumido in natura, ou na forma de vitaminas batidas com leite, sorvetes, picolés, etc. É interessante servi-la como sobremesa, acompanhada de creme de baunilha, sorvete, leite, creme de leite, chantilly, suco de limão, suco de laranja ou sourcream. Também pode ser aproveitada na forma de licores e aguardentes.

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